segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O UFMS Sem Fronteiras Começou!


Hoje pela manhã iniciaram-se os atendimentos para a população de Costa Rica, primeiro município de Mato Grosso do Sul a ser beneficiado pelo projeto. Além da intensa participação da população, os acadêmicos se mostraram ansiosos para por em prática seus conhecimentos.

A abertura contou com a presença de autoridades, inclusive a do prefeito Jesus Baird, que declarou que o suporte dado pela cidade ao projeto mostra o comprometimento que se tem com a saúde pública. O prefeito reiterou a importância da vinda do projeto para Costa Rica e complementou que “não medimos esforços para trazer os mestres e acadêmicos para cá, pois não temos a saúde que queremos, mas a que podemos ter e sempre buscamos formas de melhorar, como com esse projeto”. 

O coordenador do projeto e professor, João Ricardo Tognini, explicou que este é um projeto de extensão e “consiste em uma oportunidade em que a universidade tenta sair de seu espaço físico para atender a comunidade e isso é de muita importância para a formação dos futuros profissionais”.

Sem fronteiras

O projeto UFMS SEM FRONTEIRAS é uma iniciativa do curso de Medicina que no ano passado participou do projeto Bandeira Científica, da Universidade de São Paulo (USP), que esteve presente em Ivinhema (MS) promovendo atendimentos em diversas áreas.

 Este ano, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) iniciou um projeto independente, similar ao da USP, envolvendo os cursos: Medicina, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Engenharia Ambiental, Fisioterapia, Agronomia e Jornalismo. Ao total participam 44 pessoas, sendo 34 acadêmicos e 10 professores dos campi de Campo Grande e Chapadão do Sul. Funcionários públicos de Costa Rica também colaboraram para o andamento do projeto. 

Os atendimentos começaram hoje, 13, e vão até a quinta-feira, dia 16 de dezembro. Dentre as especialidades estão cardiologia, pediatria e clínico geral. Há outras atividades oferecidas pelo projeto como aplicação de vacinas, exames preventivos, visitas domiciliares, visita ao lixão e a estação de tratamento da cidade pela equipe da Engenharia Ambiental e orientações de educação e saúde em diversos temas. Ao final do dia a equipe do Jornalismo exibe filmes à população e aos participantes do projeto, além de fazer toda a cobertura das atividades durante o dia. 

Para Tamires Richards, acadêmica de Medicina, “trabalhamos durante meses nesse ano para que esse projeto acontecesse. Estamos muito animados para atender a população e desde já agradecemos a ajuda de todos que se empenharam para nossa vinda”. 

Veja as recordações do primeiro dia:

“Muita dor articular, ombros, braços e dores de coluna. No começo os alunos ficaram meio nervosos com o contato com o público,por ser o primeiro contato com paciente pra alguns deles, mas tem sido bem proveitoso porque eles têm aprendido muito e tem sido uma troca muito boa com a população e bem vantajosa, pois é uma oportunidade dos alunos virem a campo com uma equipe multidisciplinar e devolver um pouco do investimento do governo e da população neles, além de desenvolver o senso comunitário”. Charles Taciro, professor da Fisioterapia.


“O atendimento foi bom, eu fiz um curso de exercícios para gestantes com o pessoal da enfermagem e fisioterapia. Elas ensinaram pra gente como cuidar dos seios, falaram pra fazer atividade física, como não deixar os pés incharem e outras coisas. Eu adorei!”  Aparecida Honorato de Pádua, dona de casa, está grávida de três meses.

“Achei as orientações muito legal, porque eles falaram coisas que às vezes a gente até sabe, mas deixa passar. E aí a gente vê o quanto era importante e por serem acadêmicos explicando às vezes eles têm uma linguagem jovem e até mais fácil da gente entender” Clícia Rodrigues Duarte, 27 anos, agente de saúde há sete anos.


 

Serviço
Mais informações sobre o UFMS SEM FRONTEIRAS mande e-mail para ufms.sem.fronteiras@gmail.com ou semfronteirasufms@googlegroups.com.br .

Equipe do Jornalismo

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